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domingo, 11 de abril de 2010

O Pranto


Se meu pranto parasse
E minha alma respirasse
Como seria bom te trazer à lembrança
Ver como o céu é bonito
Aprender com as crianças sobre o riso
E voltar a ver nas flores um caro presente
Perceber no canto dos pássaros a dádiva da vida
E negar a existência do velho cotidiano
Esquecer que o tempo passa e aplaca
E que a inquietude tanto sufoca
Se tudo isso me fosse possível
Os sentimentos ainda teriam lugar nesta área
E não mais me enfraqueceria
E jamais eu novamente me perderia.